21 agosto, 2007

Addio, adieu, aufwiedersehen, Goodbye


Depois de quase 2 anos e meio de colaboração com este mui nobre blog, chega ao fim a epopeia mandamilista no Malta da Tropa que curte Bola. Começou com um merecido destaque ao Jaquim e ao Maki de Setúbal, antes da obrigatória apresentação, e continuou com grande intensidade até à série de posts sobre os Campeonatos do Mundo e ao mítico Código Da Sporting , que exigiu a maior dose de estupidez(e foram muitas, sem dúvida). Depois disso, o tempo, a vontade e, muito provavelmente, a inspiração foram menores e os posts com a minha assinatura cada vez mais raros.
O Gilberto Mandamil passa a ser o Tiago e deixa o título de co-administrador para se afirmar como um (mero) atento leitor. Os meus parabéns ao Marco/Cavra pela notável longevidade do blog e pelo trabalho de pesquisa, evidenciado nos seus posts, bem como aos colaboradores que foram passando nesta "casa"(alguns já sairam, outros estão adormecidos). Todos, à sua maneira, gastaram minutos, horas ou dias com os seus escritos de qualidade, merecendo, assim ser lembrados.

19 julho, 2007

O Vascão

Regressado às lides netrianas, encontrei uma foto do Vasco da Gama, datada de 1994, quando me encontrava a nagevar pelo fantástico blog marreta ou vedeta.

Um "time" bastante interessante com algumas caras bem conhecidas para nós adeptos do futebol lusitano, qui ça mundial.
O 1º em cima a contar da esquerda para a direita é Ricardo Rocha, excelente defesa central que passou pelo Sporting e pelo Real Madrid.
Fez igualmente parte da canarinha que participou no Itália 90, tendo inclusive aproveitado um impedimento de Carlos Mozer, para roubar a titularidade ao antigo jogador do Benfica no jogo do adeus contra a Argentina.
O guarda-redes é Carlos Germano, outrora arduamente cobiçado pelo nosso Porto que procurava a todo o custo um digno sucessor para Vitor Baía. Germano acabou por actuar no nosso campeonato mas com as cores do super Penafiel de António Oliveira.
Em baixo, de boné e com bigode à turco ou iraniano, temos Valdir, o matador que o Benfica contratou no início de 1997 para combater os fiascos Marcelo, Hassan e outros. O 1º golo de águia ao peito foi obtido no duelo contra os Dragões Sandinenses.
Peço a vossa atenção à equipa do Benfica onde pontificavam nomes como Brassard, Marinho, Pedro Henriques, Tahar, Bermudez, Tiago e claro Valdir.
10 jogos e 4 golos valeram-lhe o regresso ao Atlético Mineiro, nunca sendo de mais realçar o tento que marcou ao FCP nas meias finais da taça de Portugal.
No extremo oposto temos Mário Jardel, o homem que no auge da carreira valia o título de campeão nacional a quem o contratasse.

18 julho, 2007

Tahar El Khalej

Cara de menino, alto, magro e distribuidor de lenha como poucos, Tahar El Khalej sempre revelou grande apetência para cartões encarnados em especial quando jogava contra o nosso Porto.
Nascido no Marrakech a 16 de Junho de 1966, chegou ao Lis em 1994, na 1ª época do Leiria na 1ª divisão.
43 jogos e 8 golos depois, o polivalente marroquino deu o salto ao assinar pelo Benfica em 1997.
Em 3 épocas engraçadas na Luz, actuou como trinco, defesa central e lateral direito. O faro pelo golo manteve-se, com o internacional marroquino a violar por 10 vezes as redes contrárias em 68 jogos de águia ao peito.
2000, marcou o início da aventura em terras de sua majestade com as cores do Southampton. Logo no jogo de estreia, marcou o primeiro dos seus três golos com as cores do emblema da maior cidade portuária da costa sul inglesa. Foi na goleada por 7-2 (??!!!!) contra o Tottenham
Pelo meio actuou pela selecção marroquina nos mundiais de 1994 e 1998.
Em Janeiro de 2003 rumou ao Charlton tendo no final da época retornado onde nunca deveria ter saído, Marrocos.

16 julho, 2007

Mudança

Ultimamente muito mudou na vida deste que vos escreve estas humildes palavras. À paternidade esperada para meados de Dezembro, junta-se uma benéfica mudança de emprego.
Puta que pariu o meu antigo patrão, mais um pouco e certamente teria que pagar à firma para usar as suas instalações.
Também aqui o trajecto de bestial (enquanto estive a prestar serviço num importante grupo francês do ramo automóvel, cujo nome não menciono, apenas adiantando que Fernando Alonso foi bi campeão de F1 ao seu serviço) a besta (quando a prestação cessou e tive que voltar à casa mãe) foi uma realidade.
Agora tudo mudou, para além da proximidade geográfica com o Inside Sports e o Estádio Municipal de Aveiro posso sempre clamar bem alto que GANHO O DOBRO CARAGU!
Sinto-me um autêntico Cristiano Ronaldo quando passou dos míseros 1500 euros auferidos no reino do leão, para uns sempre apetecíveis 200 mil euros em Manchester.
É piegas bem sei, mas achei por bem partilhar este belo sentimento convosco.
Poderia focar a recente eleição do presidente da C.M. de Lisboa com 9% dos votos do total do eleitorado, mas penso que isto é mais interessante.
Como prova da minha alegria deixo-vos uma bela foto do Beira Mar, quando os auri-negros com uma equipa bastante defensiva e carregada de militarismo espalhavam cacetada pelos relvados de norte a sul do país (jamais esquecendo a ilha da Madeira).
Em cima temos o belo central Eliseu, o mítico Dinis, a eterna promessa Hugo Costa, o lateral esquerdo Cabral, o Michael Jorgan do cacete (Eusébio) e o Keeper Acácio que em tempos recebeu uns dinheiros do senhor Jorge Nuno.
Em baixo a coisa complica, mas após muito esforço ainda reconhecemos Miguel Bruno, o pastor Zé Ribeiro, Jorge Silvério e Punisic, Falta-nos o rapaz do meio...

09 julho, 2007

José Derroteiro


Nos primeiros tempos de existência deste mui nobre blog, não raras vezes realçámos a capacidade de Luis Campos para envergonhar os adeptos da equipa que orientava, com consecutivas descidas de divisão e consequente despedimento. Porém, o nosso coração é suficientemente grande para albergar também, e na mesma medida, um talento emergente que, jogo após jogo, cimenta a sua posição no Hall of Fame onde figuram "Campas", Peseiro ou Rui Águas(agora na formação do Benfica e ex-péssimo mijeter). A derrota com a Gâmbia é digna de provocar uma sensação orgásmica num coleccionador de tesourinhos deprimentos do futebol português.
Porém, é preciso referir que, em 2005, a Gâmbia organizou e venceu o Campeonato Africano de Selecções Sub-17. Assim sendo, suponho que o título tenha sido conquistado pelos actuais sub-20, o que ameniza um pouco o caricato desta mítica derrota. É claro que também não a desculpa e, deste modo, acumulam-se os sintomas de podridão na secção de formação de FPF (desde os JO de Sydney a protagonizar tristes espectáculos).

03 julho, 2007

António Borges, o Maradona de Trás-os-Montes

Cabe hoje a honra de posta a António Manuel Jesus Borges, lenda viva do Grupo Desportivo de Chaves que um dia chegou a fazer parte dos pré seleccionados de José Torres para o Mundial de 1986.
Com incríveis semelhanças com o actor que desempenhava o vilão Rocha na fantástica série Duarte e Cª, este autêntico Maradona de Trás-os-Montes foi igualmente um dos pioneiros do discurso na 3ª pessoa, ao qual não deve ser alheia a licenciatura em Educação Física. Como todo o craque que despontava em Chaves, este flaviense de gema nascido a 20 de Abril de 1955, rumou a Braga onde a sua prestação se pautou pelo fracasso. Com excepção do croata Karoglan, o Desportivo pregou uns valentes barretes ao Sporting minhoto.
Ainda jogou nos leões da serra naquela bela equipa de 1987-88, que bateu o pé ao nosso Porto campeão europeu. Não fosse o bi bota marcar o tento do empate a 11 minutos do fim e o Covilhã teria feito história.

Quando pendurou as chuteiras abraçou a carreira de mister, tendo um precurso interessante em equipas dos chamados escalões secundários, quase todas transmontanas: S.C. Mirandela, Amarante F.C., G.D. Bragança, C.D.C. Montalegre, S. C. Lamego, U.S.C. Paredes, F.C. Marco, S.C. Vila Real, F.C. Tirsense, S.L. Nelas, G.D. Chaves.
Em 2006 trocou o Nelas pela missão impossível de salvar o Desportivo do coração. Não conseguiu, mas mantém-se como treinador principal para a época que se avizinha.
Boa sorte a este autêntico pensador do futebol para lá do Marão.

02 julho, 2007

Vamos ao Wrestling?

Depois de termos descoberto a “careca” ao animal Batista, debruçamo-nos sobre o tema do momento, a morte da família Benoit.
Que Chris assinou o filho e a esposa antes de se suicidar todos devem saber, contudo poucos saberão que Nancy Benoit foi anteriormente casada com outro wrestler de nome Kevin Sullivan. Em meados dos anos 80, a extinta WCW decidiu criar um “angle” em que Nancy, conhecida como Womam, abandonaria o marido (do qual era manager) para se juntar a Chris Benoit.
Da ficção à realidade foi um passo, o casal apaixonou-se e a Sra Sullivan passou a ser Sra Benoit.
Kevin e Chris tornaram-se arqui-inimigos dentro e fora do ringue.
Agora dizemos nós, parece que Nancy escolheu o homem errado...